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domingo, 31 de maio de 2015

Até o dia em que o cão morreu

O que você sacrifica quando tem pouco tempo?
Geralmente é a leitura, não é?
Eu sacrifiquei a leitura e os blogs. 
Agora estou voltando, vamos aos poucos. 
Se não temos muito tempo, vamos ler livros pequenos. Ontem eu li "Até o dia em que o cão morreu", do Daniel Galera. É um livro de 60 páginas, dá para ler rapidinho, uma hora mais ou menos. 
É bom? Eu gostei.
Resenha do Skoob

Até o Dia em Que o Cão Morreu - Depois de alugar um apartamento vazio no centro de Porto Alegre, um homem de cerca de 25 anos gasta os dias olhando a cidade pela janela, bebendo cerveja e caminhando pela vizinhança. Até que um cachorro aparece em sua porta, e uma modelo chamada Marcela entra em sua vida. O impasse do narrador também tem um caráter particular - a dificuldade de escolher entre um cotidiano cheio de privações, mas sem riscos emocionais, e as possibilidades infinitas dos afetos. É aí que o mundo se torna mais complexo e interessante. É aí, também, que as paixões cobram seu preço. Com um estilo minimalista, Galera conduz o leitor com um vagar nada gratuito - em suas pequenas acelerações e grandes pausas, é como se Até o dia em que o cão morreu reproduzisse o tempo interno do seu personagem - a lenta evolução, quase despida de acidentes, até que suas certezas iniciais comecem a esmorecer.


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Os Deuses de Raquel.






Conheci Moacyr Scliar através de suas crônicas no jornal Zero Hora, assisti algumas entrevistas e tinha muita simpatia por ele, queria muito tê-lo conhecido pessoalmente. Bem, mas livro mesmo fui ler agora, um de crônicas, "A Massagista Japonesa", e os " Os Deuses de Raquel", nos dois eu dei 3 estrelas, gostei, mas não me encantaram, não foi aquela coisa maravilhosa.


Em " Os Deuses de Raquel", a protagonista é Raquel que é judia, colocada em um colégio católico pelo pai a contragosto da mãe, e aí começam os conflitos na cabeça de Raquel, pois não sabe definir-se judia ou cristã. A narrativa é bem intrigante, e sinceramente as atitudes de Raquel me fizeram pensar que ela não "batia muito bem da bola". O livro é bem fácil e rápido de ler.

Sinopse:
Ferenc Snezes é um judeu húngaro, professor de latim e oriundo de uma família rica. O dinheiro que herdou do pai foi-se num desastrado projeto de uma Escola de Altos Estudos de Língua Latina. Apesar de a sua mulher preferir a Europa, Ferenc vem para o Brasil, recomeçar a vida em Porto Alegre. Tenta o ensino latinista, mas acaba dono de uma ferragem. Assim começa a existência de Raquel, filha de Ferenc; do bairro Partenon ela vê a vida, ouve murmúrios, conhece Miguel- o estranho Miguel-, tem premonições, é diferente, trágica. Numa atmosfera onírica, esta história se desenvolve entre a realidade e o sonho, entre demônios e deuses.




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