Meninas que Leem.
Amigos e Amigas sempre por aqui:
terça-feira, 30 de junho de 2015
Lucíola.
Esse livro estava na estante do meu filho que teve que ler quando estava no colégio, como não tinha lido nada de José de Alencar, me propus a ler para o desafio do skoob. Gostei muito, principalmente de como o autor retratou a época, o envolvimento de Paulo e Lúcia e os caminhos a história iria tomar.
Trechinho fofo do livro:
"Eu te amei desde o momento em que te vi! Eu te amei por séculos nestes poucos dias que passamos juntos na terra. Agora que a minha vida se conta por instantes, amo-te em cada momento por uma existência inteira. Amo-te ao mesmo tempo com todas as afeições que se pode ter neste momento. Vou te amar enfim por toda a eternidade."
Sinopse:
Na melhor tradição romântica, Lucíola é um livro onde se debatem paixões tórridas e contraditórias. O amor que não resiste às barreiras sociais e morais. Assim é o romance da bela Lúcia, a mais rica e cobiçada cortesã do Rio de Janeiro, e Paulo, um jovem modesto e frágil. Um romance que sacode a corte e provoca um excitado burburinho na sociedade. De um lado a mulher que, sendo de todos, jurava não prender-se a nenhum homem, de outro o homem em dúvida entre o amor e o preconceito.José de Alencar utiliza este instigante argumento para descrever a enorme atração física entre um homem e uma mulher. A pena moralizadora do escritor busca a idealização espiritual da prostituta que quer se modificar e a alma pura de Paulo cuja amor arrebatador supera todas as barreiras. Lucíola é um dos mais curiosos trabalhos de José de Alencar. Há nele um clima de sensualidade constante combinado com o ardor e sofrimento, bem no clima da literatura romântica que predominava na segunda metade do século passado quando foi escrito este romance.
domingo, 7 de junho de 2015
Nova Rodada !
Hoje vamos dar início a nova rodada de envio. Teremos desde amanhã 08/06/15 até o dia 23/06/15 para estarmos enviando o livro para parceira. E teremos 45 dias para leitura do livro, então teremos até o dia 07/08/15 para ler e finalizar.
Lembrem-se de enviar o livro registrado ou via PAC ou registro módico. Assim que enviar passe o número de registro para sua amiga, facilitando assim o rastreamento e possíveis transtornos. Peço que não atrasem, e se por acaso houver algum problema comunique-se com a amiga para quem envia.
Só para lembrar quem envia pra quem :
Fabi envia para Patty
Patty envia para Hannalu
Hannalu envia para Cristin
Cristin envia para Teresa
Teresa envia para Luciana
Luciana envia para Fabi
Qualquer problema, ou dúvida entre em contato.
domingo, 31 de maio de 2015
Até o dia em que o cão morreu
O que você sacrifica quando tem pouco tempo?
Geralmente é a leitura, não é?
Eu sacrifiquei a leitura e os blogs.
Agora estou voltando, vamos aos poucos.
Se não temos muito tempo, vamos ler livros pequenos. Ontem eu li "Até o dia em que o cão morreu", do Daniel Galera. É um livro de 60 páginas, dá para ler rapidinho, uma hora mais ou menos.
É bom? Eu gostei.
Resenha do Skoob:
Até o Dia em Que o Cão Morreu - Depois de alugar um apartamento vazio no centro de Porto Alegre, um homem de cerca de 25 anos gasta os dias olhando a cidade pela janela, bebendo cerveja e caminhando pela vizinhança. Até que um cachorro aparece em sua porta, e uma modelo chamada Marcela entra em sua vida. O impasse do narrador também tem um caráter particular - a dificuldade de escolher entre um cotidiano cheio de privações, mas sem riscos emocionais, e as possibilidades infinitas dos afetos. É aí que o mundo se torna mais complexo e interessante. É aí, também, que as paixões cobram seu preço. Com um estilo minimalista, Galera conduz o leitor com um vagar nada gratuito - em suas pequenas acelerações e grandes pausas, é como se Até o dia em que o cão morreu reproduzisse o tempo interno do seu personagem - a lenta evolução, quase despida de acidentes, até que suas certezas iniciais comecem a esmorecer.
Geralmente é a leitura, não é?
Eu sacrifiquei a leitura e os blogs.
Agora estou voltando, vamos aos poucos.
Se não temos muito tempo, vamos ler livros pequenos. Ontem eu li "Até o dia em que o cão morreu", do Daniel Galera. É um livro de 60 páginas, dá para ler rapidinho, uma hora mais ou menos.
É bom? Eu gostei.
Resenha do Skoob:
Até o Dia em Que o Cão Morreu - Depois de alugar um apartamento vazio no centro de Porto Alegre, um homem de cerca de 25 anos gasta os dias olhando a cidade pela janela, bebendo cerveja e caminhando pela vizinhança. Até que um cachorro aparece em sua porta, e uma modelo chamada Marcela entra em sua vida. O impasse do narrador também tem um caráter particular - a dificuldade de escolher entre um cotidiano cheio de privações, mas sem riscos emocionais, e as possibilidades infinitas dos afetos. É aí que o mundo se torna mais complexo e interessante. É aí, também, que as paixões cobram seu preço. Com um estilo minimalista, Galera conduz o leitor com um vagar nada gratuito - em suas pequenas acelerações e grandes pausas, é como se Até o dia em que o cão morreu reproduzisse o tempo interno do seu personagem - a lenta evolução, quase despida de acidentes, até que suas certezas iniciais comecem a esmorecer.
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Os Deuses de Raquel.
Conheci Moacyr Scliar através de suas crônicas no jornal Zero Hora, assisti algumas entrevistas e tinha muita simpatia por ele, queria muito tê-lo conhecido pessoalmente. Bem, mas livro mesmo fui ler agora, um de crônicas, "A Massagista Japonesa", e os " Os Deuses de Raquel", nos dois eu dei 3 estrelas, gostei, mas não me encantaram, não foi aquela coisa maravilhosa.
Em " Os Deuses de Raquel", a protagonista é Raquel que é judia, colocada em um colégio católico pelo pai a contragosto da mãe, e aí começam os conflitos na cabeça de Raquel, pois não sabe definir-se judia ou cristã. A narrativa é bem intrigante, e sinceramente as atitudes de Raquel me fizeram pensar que ela não "batia muito bem da bola". O livro é bem fácil e rápido de ler.
Sinopse:
Ferenc Snezes é um judeu húngaro, professor de latim e oriundo de uma família rica. O dinheiro que herdou do pai foi-se num desastrado projeto de uma Escola de Altos Estudos de Língua Latina. Apesar de a sua mulher preferir a Europa, Ferenc vem para o Brasil, recomeçar a vida em Porto Alegre. Tenta o ensino latinista, mas acaba dono de uma ferragem. Assim começa a existência de Raquel, filha de Ferenc; do bairro Partenon ela vê a vida, ouve murmúrios, conhece Miguel- o estranho Miguel-, tem premonições, é diferente, trágica. Numa atmosfera onírica, esta história se desenvolve entre a realidade e o sonho, entre demônios e deuses.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
A Dama do Lago.
Faz algum tempo que não lia um livro policial. Li vários da Agatha Christie, gostava principalmente quando tinha a Miss Marple, alguns eu consegui deduzir quem era o assassino, outros não.
Nunca tinha lido nada de Raymond Chandler, o livro é muito bom, a narrativa tem vários acontecimentos que se entrelaçam e nos envolvem de uma maneira que nos mantém interessados na trama do começo ao fim; não consegui descobrir o assassino.
No fim do livro, o autor dá "12 anotações sobre a narrativa de mistério", tipo um manual para uma ótima narrativa de mistério, e acaba desmerecendo outros autores como a própria Agatha Christie, o que eu achei de um tremendo mau gosto.
Esse livro entrou no meu "Desafio Livrada" e "Desafio Literário Skoob 2015".
Sinopse:
O detetive Philip Marlowe é contratado por um executivo do ramo de perfumes para investigar o desaparecimento de sua impulsiva mulher, Crystal Kingsley. As pistas o levam a Bay City; em seguida, a cidade de veraneio de Puma Point. e logo o colocam no rastro de uma outra misteriosa mulher, Muriel Chess, também desaparecida, cuja fuga de casa pode estar ligada não só ao sumiço de Crystal, mas também a um caso muito mais intrincado, envolvendo médicos inescrupulosos e policiais corruptos.
Escrito durante a Segunda Guerra Mundial, "A Dama do Lago" é um livro marcante de Raymond Chandler, com sua ironia e seus personagens não apenas memoráveis, mas de uma complexidade pouco vista na literatura policial.
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Leia Mulheres♥
Sobre o projeto:
A escritora Joanna Walsh propôs fazer de 2014 um ano para discutir a desigualdade de gênero no mundo da literatura e promover um equilíbrio nesse sentido. Por que editamos, publicamos, traduzimos, divulgamos, estudamos, discutimos menos a produção de ficção e de não ficção demulheres ?
O que fazer para mudar isso? Ler as obras de escritoras, valorizar
outras profissionais mulheres do mundo editorial. - Leia mais aqui:
http://leiamulheres2014.tumblr.com/#sthash.AblFy3vK.dpuf
Só fui conhecer esse projeto agora, achei super interessante e muito bacana. Eu nunca tinha parado para pensar sobre isso, quantas autoras eu li..., fui dar uma pesquisada e constatei que realmente eu li um número muito maior de autores. Por exemplo, em 2014 eu li 25 livros e desses, 6 foram escritos por mulheres, então 24% apenas... é muito pouco né ?!!
Vi que existem escritoras que eu nunca tinha ouvido falar, e acho que é muito significativa essa iniciativa, pois realmente vemos essa desigualdade constante em vários aspectos da vida da mulher, mas nunca tinha pensado na literatura.
Alguns livros que tenho aqui e ainda não li :
-O cérebro nosso de cada dia- Suzana Herculano
-O Pintassilgo- Donna Tartt
-Melhor que comprar sapatos- Cristiane Cardoso
-Decifrando o Economês- Maura Montella
-A Pousada Rose Harbor- Debbie Macomber
-A Linguagem das Flores- Vanessa Diffenbuch
-Silêncio- Becca Fitzpatrick
-Ladrão de Almas- Alma Katsu
-Pollyanna- Eleanor H.Porter
-Heidi- Johanna Spyri
-Clarisse na Cabeceira- Clarisse Lispector
Vou tentar ler durante o ano, se não conseguir todos pelo menos alguns.
E vocês Meninas, já pensaram nisso ? Vocês costumam ler mais autoras ou autores ? Qual a visão de vocês sobre essa questão da desigualdade na literatura ?
Bjos,
A escritora Joanna Walsh propôs fazer de 2014 um ano para discutir a desigualdade de gênero no mundo da literatura e promover um equilíbrio nesse sentido. Por que editamos, publicamos, traduzimos, divulgamos, estudamos, discutimos menos a produção de ficção e de não ficção de
Só fui conhecer esse projeto agora, achei super interessante e muito bacana. Eu nunca tinha parado para pensar sobre isso, quantas autoras eu li..., fui dar uma pesquisada e constatei que realmente eu li um número muito maior de autores. Por exemplo, em 2014 eu li 25 livros e desses, 6 foram escritos por mulheres, então 24% apenas... é muito pouco né ?!!
Vi que existem escritoras que eu nunca tinha ouvido falar, e acho que é muito significativa essa iniciativa, pois realmente vemos essa desigualdade constante em vários aspectos da vida da mulher, mas nunca tinha pensado na literatura.
Alguns livros que tenho aqui e ainda não li :
-O cérebro nosso de cada dia- Suzana Herculano
-O Pintassilgo- Donna Tartt
-Melhor que comprar sapatos- Cristiane Cardoso
-Decifrando o Economês- Maura Montella
-A Pousada Rose Harbor- Debbie Macomber
-A Linguagem das Flores- Vanessa Diffenbuch
-Silêncio- Becca Fitzpatrick
-Ladrão de Almas- Alma Katsu
-Pollyanna- Eleanor H.Porter
-Heidi- Johanna Spyri
-Clarisse na Cabeceira- Clarisse Lispector
Vou tentar ler durante o ano, se não conseguir todos pelo menos alguns.
E vocês Meninas, já pensaram nisso ? Vocês costumam ler mais autoras ou autores ? Qual a visão de vocês sobre essa questão da desigualdade na literatura ?
Bjos,
domingo, 29 de março de 2015
O Caderno de Maya- Desafio Skoob 2015
Primeiro livro que leio de Isabel Allende, gostei demais e não entendo como fui demorar tanto a ler.
O livro conta a vida de Maya, então com 19 anos, e apesar da pouca idade viveu coisas que jamais imaginaria, a história conta o presente e o passado que vão intercalando-se. Fala um pouco sobre a ditadura chilena e os horrores que ela causou em seus quase 20 anos (1973 até 1998). Fiquei grudada no livro, muitas vezes com vontade de abraçá-la, muitas vezes com vontade de sacudi-la... fiquei pensando que com certeza pode e deve acontecer com tantos jovens... que não tem a índole má, mas que acabam se deixando levar pelas circunstâncias e muitas vezes acabam bem mal. Um livro muito bom, uma escrita envolvente e fluida.
Sinopse:
Maya Vidal, americana de 19 anos, filha de um chileno e de uma dinamarquesa, criada com muito amor pelos avós paternos, Nini e Popo, num casarão em Berkeley. Com a morte do avô, que era tudo pras duas, a avó caiu numa depressão e a garota se revoltou com a perda do avô. Más companhias a fizeram cometer atos delinquentes, a conhecer as drogas e a prosmiscuidade. Acabou num centro para menores. Fugiu desse centro em Oregon e foi a pior decisão da sua vida. Chegou em Las Vegas, acabou trabalhando para um traficante de drogas e falsificador de dinheiro, logo assassinado por dois dos seus “colaboradores”, Maya teve que fugir. Virou mendiga e viciada em drogas. Sua avó a mandou para a ilha de Chiloé no Chile, para fugir dos traficantes. Na casa de Manuel Arias, descobriu a si mesma, o amor e o desamor, o misticismo do povo chileno, a história da sua família, além da história da ditadura no Chile, comandada pelo terrível general Pinochet.
Sobre a autora (fonte: Wikipédia):
Isabel Allende Llona (Lima, 2 de Agosto de 1942) é uma jornalista e escritora chilena. Apesar de ter nascido em Lima, sua família voltou logo para o Chile, sua terra natal. Atualmente vive nos Estados Unidos.
É filha de Tomás Allende, funcionário diplomático e primo irmão de Salvador Allende, e de Francisca Llona.
Isabel é considerada uma das principais revelações da literatura latino-americana da década de 1980. Sua obra é marcada pela ditadura no Chile, implantada com o golpe militar que em 1973 derrubou o governo do primo de seu pai, o presidente Salvador Allende (1908-1973).
Escreveu A casa dos espíritos (1982) e ganhou reconhecimento de público e crítica. A obra foi filmada em 1993 por Bille August, com Jeremy Irons e Meryl Streep. Em 1995 lançou o livro Paula, que a autora escreveu para a sua filha que estava em coma devido a um ataque de porfiria. Como a autora não sabia se a sua memória voltaria após a saída do coma, Isabel Allende resolveu contar a sua história para auxiliar a filha a lembrar dos fatos. Paula passou a ser então um retrato auto-biográfico. Sua filha morreu em 22 de dezembro.
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