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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
QUERIDO JOHN
O problema de Nicholas Sparks não é escrever romance água com açúcar. O problema é a relação entre pais e filhos. Bem, sempre há um romance água com açúcar, mas o ponto alto é quase sempre a relação entre pai/mãe versus filho/filha.
No caso de "Querido John", quem liga para John e Savannah? Na minha opinião, a história mais bela ocorre entre John e seu pai. Savannah aparece na vida de John por uma razão: para que John passe a compreender e a valorizar o seu pai. E naquela altura da história, ela é bem legal e comportadinha, gente fina.
Mas o romance entre John e Savannah é o mais decepcionante que já vi. Após terminar a leitura, pensei até mesmo em fundar um clube: odeio a Savannah. Não me levem a mal, gostei dos personagens: do John, do Tim, da maturidade e do crescimento dos personagens masculinos. Das escolhas que eles são capazes de fazer. Eu não gostei mesmo foi da Savannah: de querer esperar para sempre e não poder esperar dois anos; das brigas infantis; das atitudes quando o marido fica doente; da personalidade contraditória. Mas como todas vão ler, não vou contar nada mais.
Só uma ressalva: uma carta que muda sua vida é o que diz na capa. A sensação é de que John e Savannah se apaixonam, vem uma carta e muda tudo. Não é verdade. Eu fiquei esperando pela carta até o final do livro. Até cogitei que John e Savannah pudessem ser irmãos.
Sim, John recebeu centenas de cartas, porém o que mudou a vida dele foram as atitudes que ele tomou na vida, as escolhas que ele fez, a paixão pela Savannah. Às vezes eu penso que quem faz as resenhas de livros não os lê. Caso sério.
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5 comentários:
Assisti somente o filme, nem posso comentar com vc. Em geral os filmes são inferiores....'bjk
Só assisti o filme...eu gostei!
Agora quero ler pra ver a diferença!
Bj bonita
Eu não vi o filme! bj
Oi Patty! Não vi o filme e nem li o livro, estou curiosa para ler.
Bjos, Lú.
Já vi o filme, mas na minha opinião tem melhores...
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