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domingo, 29 de março de 2015

O Caderno de Maya- Desafio Skoob 2015




Primeiro livro que leio de Isabel Allende, gostei demais e não entendo como fui demorar tanto a ler. 
O livro conta a vida de Maya, então com 19 anos, e apesar da pouca idade viveu coisas que jamais imaginaria, a história conta o presente e o passado que vão intercalando-se. Fala um pouco sobre a ditadura chilena e os horrores que ela causou em seus quase 20 anos (1973 até 1998). Fiquei grudada no livro, muitas vezes com vontade de abraçá-la, muitas vezes com vontade de sacudi-la... fiquei pensando que com certeza pode e deve acontecer com tantos jovens... que não tem a índole má, mas que acabam se deixando levar pelas circunstâncias e muitas vezes acabam bem mal. Um livro muito bom, uma escrita envolvente e fluida.

Sinopse:
Maya Vidal, americana de 19 anos, filha de um chileno e de uma dinamarquesa, criada com muito amor pelos avós paternos, Nini e Popo, num casarão em Berkeley. Com a morte do avô, que era tudo pras duas, a avó caiu numa depressão e a garota se revoltou com a perda do avô. Más companhias a fizeram cometer atos delinquentes, a conhecer as drogas e a prosmiscuidade. Acabou num centro para menores. Fugiu desse centro em Oregon e foi a pior decisão da sua vida. Chegou em Las Vegas, acabou trabalhando para um traficante de drogas e falsificador de dinheiro, logo assassinado por dois dos seus “colaboradores”, Maya teve que fugir. Virou mendiga e viciada em drogas. Sua avó a mandou para a ilha de Chiloé no Chile, para fugir dos traficantes. Na casa de Manuel Arias, descobriu a si mesma, o amor e o desamor, o misticismo do povo chileno, a história da sua família, além da história da ditadura no Chile, comandada pelo terrível general Pinochet.

Sobre a autora (fonte: Wikipédia):
 
Isabel Allende Llona (Lima, 2 de Agosto de 1942) é uma jornalista e escritora chilena. Apesar de ter nascido em Lima, sua família voltou logo para o Chile, sua terra natal. Atualmente vive nos Estados Unidos.
É filha de Tomás Allende, funcionário diplomático e primo irmão de Salvador Allende, e de Francisca Llona.
Isabel é considerada uma das principais revelações da literatura latino-americana da década de 1980. Sua obra é marcada pela ditadura no Chile, implantada com o golpe militar que em 1973 derrubou o governo do primo de seu pai, o presidente Salvador Allende (1908-1973).
Escreveu A casa dos espíritos (1982) e ganhou reconhecimento de público e crítica. A obra foi filmada em 1993 por Bille August, com Jeremy Irons e Meryl Streep. Em 1995 lançou o livro Paula, que a autora escreveu para a sua filha que estava em coma devido a um ataque de porfiria. Como a autora não sabia se a sua memória voltaria após a saída do coma, Isabel Allende resolveu contar a sua história para auxiliar a filha a lembrar dos fatos. Paula passou a ser então um retrato auto-biográfico. Sua filha morreu em 22 de dezembro.

Um comentário:

msgteresa disse...

Olá,querida Lú!
Adorei conhecer este livro que parece tão interessante e com uma estória emocionante e cativante. Já tinha ouvido muito falar sobre os livros dessa famosa autora, embora também ainda não tenha lido nenhum deles. Confesso que agora fiquei com muita vontade de ler,pois acredito que vou gostar muito da leitura! Amei esta preciosa dica!!!
Beijo grande e carinhoso pra você,amiga, e um ótimo feriado de Páscoa!!!
Teresa

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