"Um gato vive um pouco nas poltronas, no cimento ao sol, no telhado sob a lua. Vive também sobre a mesa do escritório, e o salto preciso que ele dá para atingi-la é mais do que impulso para a cultura. É o movimento civilizado de um organismo plenamente ajustado às leis físicas, e que não carece de suplemento de informação. Livros e papéis, beneficiam-se com a sua presteza austera. Mais do que a coruja, o gato é símbolo e guardião da vida intelectual."
Carlos Drummond de Andrade.
2 comentários:
Oi,Lú!
Que lindo... Drummond é Drumond,né? (Rs...) Sabe o que eu mais gosto nele? É essa inteligência emocional sempre afinada, de alguém que consegue ler tudo nas entrelinhas, como se visse a própria vida com lente de aumento... E o melhor, sabe descrever suas "visões" com esmerada precisão...E quanto aos gatos... Ah,minha amiga, os felinos sempre me encantam pelo elegante porte e aquele jeitinho maroto de lidar com a existência...Ser um gato é ,sobretudo, ser um mistério ambulante!
Adorei esta postagem... Parece um momento mágico!
Beijos doces pra ti,minha querida!
Teresa
Que lindo!
Eu sempre observo o meu gato....mas não saberia escrever desta forma sobre ele...é necessário sensibilidade a flor da pele pra escrever certas coisas...de certas maneiras...
Bj bonita
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